terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

NESTLE E JBS ENVOLVIDAS NO CASO DA CARNE DE CAVALO


Nestlé diz ter achado DNA de cavalo em carne de fornecedor do frigorífico JBS

Multinacional retira produtos adulterados das prateleiras da Espanha e da Itália

iG São Paulo  - Atualizada às 
AP
O JBS é o maior produtor de carne do mundo
A empresa suíça Nestlé anunciou nesta segunda-feira (18) ter encontrado traços de DNA de cavalo em dois produtos da marca vendidos na Itália e na Espanha que usam carne do frigorífico brasileiro JBS.
A gigante dos alimentos diz não haver risco à saúde dos consumidores, mas um erro na etiquetagem indica falha no padrão de qualidade. A origem do problema estaria na empresa alemã H.J. Schypke, que fornece a carne à JBS Toledo N.V., uma subsidiária do grupo brasileiro na Europa. 
Como precaução, foram retirados das prateleiras dois tipos de massa congelada, Ravioli e Tortellini. Além destas duas variedades, a multinacional também barrou a venda de uma de suas lasanhas congeladas, a Lasagnes à la Bolognaise Gourmandes, vendidas no setor corporativo da França e de Portugal. A fabricante diz que o produto será substituído por similar "com 100% de carne bovina".

JBS se defende
"Não se trata de um problema de segurança alimentar, mas sim de etiquetagem não correspondente ao produto, o que significa que este não cumpre os elevados padrões que os consumidores esperam", disse a empresa. O comunicado também explica que testes indicarem presença de carne de cavalo numa porcentagem acima do 1% permitido pela Agência de Segurança Alimentar britânica. Isso indicaria “adulteração ou grave negligência”, diz o comunicado.
Por meio de nota à imprensa, a JBS informou que a Schypke não pertence ao grupo. O escritório da companhia na Bélgica, a JBS Toledo, foi notificado nesta segunda-feira (18) sobre a comercialização da carne de cavalo fornecida pela empresa alemã.
A empresa informa ainda seus contratos com fornecedores são assinados em comum acordo com seus clientes. Em outras palavras, a Nestlé teria concordado com a Schypke como fornecedora.
"Os clientes da JBS Toledo participaram ativamente desse processo, auditando e aprovando os fornecedores europeus selecionados. Desde o início do fornecimento, todo o processo operacional e logístico foi conduzido pelo produtor alemão, que enviava o produto diretamente ao cliente final", informou o comunicado da JBS.
A JBS Toledo optou por suspender todos os contratos com a Schype e deixará de vender produtos europeus até que o caso seja apurado. A empresa brasileira informou ainda que nenhum contrato sofreu alteração ou foi cancelado depois do escândalo revelado pela Nestlé.

PROTESTE DETECTA PELO DE RATO EM KETCHUP HEINZ


Teste encontra pelo de roedor em ketchup da marca Heinz vendido no Brasil

  • Proteste pede à Anvisa que retire do mercado o lote 2C30 do produto. Empresa contesta a avaliação
  • Exame foi feito em alimento comprado em supermercado de São Bernardo do Campo, São Paulo, no fim do ano passado
  • Marca internacional foi recentemente comprada pela brasileira 3G Capital

Produto é importado pela Quero Alimentos no Brasil
Foto: FOTO: Divulgação
Produto é importado pela Quero Alimentos no Brasil FOTO: Divulgação
RIO — Um teste realizado em diversas marcas de ketchup pela Proteste - Associação de Consumidores identificou pelo de roedor no produto Tomato Ketchup, da marca Heinz, uma das mais tradicionais fabricantes do alimento do mundo, e recentemente comprada pelos brasileiros da 3G Capital junto com a Berkshire Hathaway, do bilionário americano Warren Buffett, num negócio de US$ 28 bilhões. Em razão do resultado, a entidade afirma ter pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a retirada preventiva do mercado do lote 2C30 do produto. Segundo a Proteste, a irregularidade foi detectada por exame microscópico em amostras compradas em supermercado de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, no final do ano passado.
A Proteste informa ter acionado a Anvisa pedindo a retirada do lote do mercado, mesmo antes da conclusão das demais avaliações em outras marcas do alimento, “em função da gravidade dos fatos e do risco imediato à saúde do consumidor”, informou em comunicado. O resultado integral das análises será publicado em breve pela entidade.
De acordo com o órgão de defesa dos direitos do consumidor, “os pelos encontrados no teste demonstram que o alimento é impróprio para consumo, com forte indício de que haja problemas graves de higiene, além da falta de cuidados mínimos para a fabricação ou acondicionamento do Ketchup Heinz”.
Diante da violação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), à Constituição Federal e à legislação sanitária vigente, a Proteste está solicitando, também, a imediata inspeção na Quero Alimentos, fornecedor importador e distribuidor do produto Heinz vendido no Brasil. Os fornecedores estão sendo notificados dos resultados encontrados no laboratório.
O produto que apresentou problemas de contaminação é de origem mexicana, fabricado pela Delimex. Como é possível que a falha higiênica tenha ocorrido durante a fabricação ou envasamento dos produtos, ainda em território mexicano, a Proteste informou os resultados das análises à Associação de Consumidores do México.
Em 2005, a entidade já havia avaliado l6 marcas de ketchup e identificou cinco produtos impróprioss para consumo. Mas somente após cinco anos obteve na Justiça a liberação plena para divulgação do teste que na ocasião foi censurado. Quando isso ocorreu, em 2010, a entidade diz que os lotes dos produtos cujas análises indicaram presença de pelos de roedores, pedaços de penas de ave e ácaros nas embalagens não estavam mais no mercado, pois o prazo de validade já havia expirado.
Procurada para comentar o assunto, a Heinz Brasil, representanda pela Quero Alimentos, questionou, por m,eio de nota, o teste realizado pela entidade e ressaltou que que a "qualidade e a segurança alimentar são primordiais" para a marca.
"Nossa companhia não teve a oportunidade de avaliar o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto. Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto. Nossos processos produtivos são desenhados para assegurar a mais alta qualidade e segurança para nossos consumidores no Brasil", afirma no comunicado.
A Anvisa informa que foi notificada pela Proteste sobre o teste na última sexta-feira, mas considerou os laudos da avaliação do produto insatisfatórios. A Anvisa declarou: "na seara de exercício do poder de polícia sanitária, não se mostra legítima a transferência a laboratórios não oficiais das atividades de análises probatórias para subsidiar decisão de polícia administrativa, fato que impede a publicação de Resoluções da Anvisa com base nos laudos insatisfatórios encaminhados pela Associação".
A Anvisa acionou o órgão de Vigilância Sanitária do estado de Goiás, onde está sediada a Quero, para que "adotem as medidas legais cabíveis para verificar o cumprimento da legislação sanitária vigente, uma vez que as ações na área de alimentos da agência são descentralizadas", complementou o comunicado. A Anvisa aguarda para esta terça-feira o resultado da avaliação da Vigilância.


http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/teste-encontra-pelo-de-roedor-em-ketchup-da-marca-heinz-vendido-no-brasil-7615882#ixzz2LOVeEEf5

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

BURGER KING - CONFIRMAÇÃO DE CARNE DE CAVALO

Novamente fornecedores mancham a imagem de uma empresa séria!

Por Ana Tomás, publicado em 1 Fev 2013 - 20:22 | Actualizado há 3 dias 4 horas

Fonte: ionline.pt
 
A cadeia de fast-food Burger King admitiu que alguns dos seus hambúrgueres vendidos no Reino Unido estavam contaminados com carne de cavalo, revela o jornal The Sun que publica uma carta aberta da empresa aos clientes.